domingo, 21 de novembro de 2010

Alerta Global de Crise Sistêmica a Partir do Primeiro Trimestre de 2011: Atravessando o Limiar Crítico de Deslocamento Geopolítico Mundial


Postado por Marco Aurélio


GEAB (Global Europe Anticipation Bulletin) é um instrumento de apoio a decisões e análises, publicado regularmente, destinado a profissionais que desejam conhecer tendências globais atuais e futuras, analisadas de um ponto-de-vista europeu.
Quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alerta global de crise sistêmica a partir do primeiro trimestre de 2011: atravessando o limiar crítico de deslocamento geopolítico mundial

Como a equipe LEAP/E2020 antecipou em sua carta aberta aos líderes do G20, publicada na edição internacional do Financial Times de 24 de março de 2009, às vésperas da Cúpula de Londres, a questão de uma reforma fundamental do sistema monetário internacional é essencial para qualquer tentativa de se resolver a crise atual. Mas, infelizmente, como ficou demonstrado mais uma vez com o fracasso da cúpula do G20, em Seul, a janela de oportunidade para alcançar essa reforma pacificamente fechou no final do verão de 2009 e não vai tornar a abrir antes de 2012-2013 (1). O mundo está, de fato, no meio de um deslocamento geopolítico global cujo início tínhamos anunciado para o final de 2009 e que é evidenciado, menos de um ano depois, pela proliferação de movimentos, pela crise econômica, pelos déficits fiscais, pelas discordâncias monetárias, todos criando o cenário para grandes choques geopolíticos. Com a cúpula do G20, em Seul, que, do começo ao fim, sinalizou para o planeta o fim da dominação dos EUA sobre a agenda internacional e sua substituição por um clima generalizado de "cada um por si", teve início uma nova fase da crise. Isso levou a equipe do LEAP/E2020 a emitir um novo alerta. O mundo está prestes a atravessar um limiar crítico nesta fase de deslocamento geopolítico mundial. E como em todo rompimento de limiares em um sistema complexo, esse cruzamento de divisores vai gerar, a partir do primeiro trimestre de 2011, um conjunto de fenômenos não-lineares: desenvolvimentos que não se conformam às regras habituais e às projeções tradicionais, sejam elas econômicas, monetárias, financeiras, sociais ou políticas.

Neste GEAB Nº 49, além da análise das seis etapas principais marcando o rompimento desse limiar crítico da geopolítica mundial, nossa equipe apresenta várias recomendações para ajudar a lidar com as consequências desta nova fase da crise. Tratam, por exemplo, da moeda / taxa de juros / ouro e grupo de metais preciosos; da preservação da riqueza e da substituição do dólar americano por outra medida de riqueza; de bolhas nas classes de ativos denominados em dólares; e dos mercados de ações e das categorias de empresas mais vulneráveis nesta fase da crise. A equipe LEAP/E2020 apresenta também os "três reflexos simples" a adotar para compreender e prever melhor o novo mundo que está tomando forma. Também nesta edição, nossa equipe descreve o duplo choque eleitoral franco-alemão esperado para 2012-2013. Também apresentamos um trecho do Manual de Antecipação Política, escrito pelo presidente da LEAP, Marie-Hélène Caillol, e publicado pela Anticipolis em francês, inglês, alemão e espanhol.



Balança comercial dos países do G20 (previsão para 2010)
Fonte: Spiegel, 11/2010

Nesse comunicado à imprensa para o GEAB Nº 49, nossa equipe optou por apresentar três das seis etapas que caracterizam o limiar crítico que o mundo está a ponto de atravessar.

A crise que estamos vivenciando é caracterizada por acontecimentos em escala planetária, ocorrendo em dois níveis que, embora correlacionados, são diferentes em sua natureza. De um lado, a crise é sintomática das mudanças profundas da realidade econômica, financeira e geopolítica do nosso mundo. Acelera e amplia as tendências que têm agido durante várias décadas, tendências que descrevemos no GEAB regularmente desde o seu lançamento no início de 2006. Por outro lado, a crise também reflete a consciência coletiva cada vez maior dessas alterações. A crescente consciência em si é um fenômeno de psicologia coletiva em nível global e isso influencia o modo como a crise se desenvolve e causa surtos de aceleração em sua evolução. Várias vezes nos últimos anos, previmos "pontos de inflexão" na crise, o que corresponde a "saltos bruscos" nessa consciência coletiva das mudanças em curso. Pensamos que todos os pré-requisitos para a "ruptura" cristalizaram-se em torno da cúpula do G20, em Seul, permitindo um avanço crucial na tomada de consciência coletiva do deslocamento geopolítico global. É esse fenômeno que levou o LEAP/E2020 a identificar a violação de um limiar crítico e a emitir um alerta sobre as consequências dessa violação, esperados para a partir do primeiro trimestre de 2011.

Em torno da data da cúpula do G20, em Seul, o LEAP/E2020 identificou um acúmulo de acontecimentos suscetíveis a provocar uma "ruptura". Vamos examinar os principais acontecimentos envolvidos (2) e suas conseqüências caóticas.

Concluindo a flexibilização quantitativa (quantitative easing): o Fed em "prisão domiciliar"

A decisão do Fed de lançar o QE2, o quantitative easing 2, por meio da compra de USD 600 bilhões do Tesouro dos EUA a partir de agora e chegando até 2011, desencadeou um protesto, pela primeira vez desde 1945, entre quase todas as outras potências mundiais: Japão, Brasil, China (3), Índia, Alemanha, os países da ASEAN (4), ... (5) Não é a decisão do Fed que marca uma ruptura: é o fato de que, pela primeira vez, o banco central americano teve que ouvir desaforos e protestos do resto da mundo (6), e de uma forma muito pública e determinada (7). Esta não é certamente a atmosfera acolhedora de Jackson Hole e das reuniões de presidentes de bancos centrais. Parece que as ameaças de Ben Bernanke a seus colegas, transmitida aos nossos leitores no GEAB Nº 47, não tiveram o efeito que o presidente do Fed esperava. O resto do mundo deixou claro, em novembro de 2010, que não tinha qualquer intenção de deixar o banco central dos EUA continuar a imprimir dólares à vontade em uma tentativa de resolver os problemas dos EUA, em detrimento de todos os demais países do globo (8). O dólar está voltando a ser o que cada moeda nacional deve ser: apenas uma moeda e, portanto, um problema que interessa apenas ao país que a emite. Na verdade, nessas últimas semanas de 2010, temos assistido ao fim de uma era em que o dólar era a moeda dos EUA, mas o problema era do resto do mundo, como John Connally colocou de forma tão sucinta em 1971, quando os EUA rescindiram, unilateralmente, a conversibilidade do dólar em ouro. Por quê? Simplesmente porque a partir de agora que o Fed deve levar em conta a opinião do resto do mundo (9). Ainda não está sob um regime tutelar, mas foi colocado sob "prisão domiciliar" (10). Segundo o LEAP/E2020, já podemos antecipar que não haverá QE3 (11), independentemente das opiniões dos líderes dos EUA sobre o assunto (12); ou então o QE3 vai ocorrer no final de 2011, motivado por grandes conflitos geopolíticos e pelo colapso do dólar (13).


Federal Reserve, Ativos (2008-2010)
Fontes: Federal Reserve de Cleveland / New York Times, 10/2010

Austeridade europeia: a propagação de movimentos de resistência social; populismo ascendente; o risco de promover o radicalismo nas novas gerações; impostos mais altos

De Paris a Berlim (14), de Lisboa a Dublin, Vilnius a Bucareste, Londres, Roma, ... as marchas de protesto e greves estão se espalhando. A dimensão social da deslocação geopolítica mundial é claramente visível na Europa do final de 2010. Embora esses eventos ainda não tenham conseguido interromper os programas de austeridade planejados pelos governos europeus, apontam para um desenvolvimento coletivo importante: a opinião pública está emergindo do torpor do início da crise, tomando consciência, de repente, de sua duração e custo (social e financeiro) (15). Assim, as próximas eleições devem custar caro a todas as equipes políticas atuais, que se esqueceram de que, sem um tratamento justo, a austeridade nunca vai ganhar o apoio popular (16). Enquanto isso, essas equipes ainda estão no poder, aplicando as receitas do período pré-crise (ou seja, soluções neoliberais baseadas em cortes de impostos para os mais ricos e numa variedade de impostos indiretos). Mas o aumento dos litígios sociais (inevitável, segundo o LEAP/E2020) e as mudanças nas políticas governamentais que vão surgir nas próximas eleições nacionais, país por país, levarão a um questionamento dessas soluções; e um fortalecimento dramático dos partidos populistas e extremistas (17): a Europa está se tornando politicamente "mais dura". Em paralelo, considerando o que parece cada vez mais um desejo inconsciente por parte dos baby-boomers de fazer com que os cidadãos mais jovens paguem por suas despesas, podemos esperar um aumento das reações violentas das novas gerações (18). De acordo com a nossa equipe, eles provavelmente se tornarão mais radicais se acharem que a situação é desesperadora – a menos que um acordo possa ser alcançado. Mas, sem uma melhoria na arrecadação tributária, o único compromisso aceitável aos olhos dessa nova geração seriam os cortes nas pensões já existentes, em vez de cortes no ensino superior. O hoje é sempre um compromisso entre o ontem e o amanhã, principalmente quando se trata de impostos. E as conseqüências fiscais mais prováveis desses acontecimentos serão um aumento dos impostos sobre os salários mais altos e sobre os ganhos de capital, um novo imposto bancário e um movimento socialmente abrangente para proteger as fronteiras (19). Os parceiros comerciais da UE devem ficar atentos (20).


Necessidades de empréstimo de alguns governos (2010-2011)
Fontes: FMI / Wall Street Journal, 10/2010

Japão: os últimos esforços para resistir ao poder da China

Já há várias semanas, Tóquio e Pequim têm travado uma disputa diplomática de rara intensidade. Sob vários pretextos (um pesqueiro chinês prestes a entrar em águas territoriais japonesas (21), compras maciças chinesas de ativos japoneses, levando o iene a apreciar), as duas potências trocaram palavras duras, suspenderam conversas de alto escalão e apelaram para a opinião pública internacional. Para os países da região, a visibilidade internacional da briga sino-japonesa é especialmente reveladora por causa de uma ausência gritante – a dos EUA. Embora essas discussões mostrem claramente a determinação crescente de Pequim de ser reconhecida como a potência dominante no Oriente e no Sudeste Asiático e a tentativa do Japão de opor-se à hegemonia regional chinesa, não há como negar que a potência que domina a região desde 1945 – os Estados Unidos – está, estranhamente, ausente da mesa de negociações. Assim, podemos supor que o que estamos testemunhando é uma tentativa real por parte da China de medir a sua nova influência sobre o Japão; e, da parte do Japão, trata-se de avaliar qual a margem de ação que os EUA ainda têm na Ásia, dada a presença da China. Os acontecimentos das últimas semanas mostraram que, prejudicada pela paralisia política causada por sua dependência econômica e financeira em relação à China, Washington prefere não se envolver. Sem dúvida, por toda a Ásia, esse espetáculo serviu para acelerar a consciência de que um novo marco foi ultrapassado em termos de ordem regional (22), e que, no Japão, atolado em uma recessão sem fim (23), os interesses econômicos ligados ao mercado chinês não foram fortalecidos pela experiência.


Mudanças globais em ação - um crescimento maciço no tráfego portuário mundial, beneficiando a Ásia (1994-2009)
Fontes: Transporte Trackers / Clusterstock, 10/2010

Resumindo, esta sucessão de eventos, centrados em uma cúpula do G20 que foi claramente incapaz de resolver as fontes de tensão econômica, financeira e monetária entre seus principais membros, contribuiu para um avanço decisivo na consciência coletiva do mundo sobre o processo de deslocamento geográfico global ora em curso. E, por sua vez, esse aumento da consciência irá, a partir do início de 2011, acelerar e ampliar as mudanças que afetam o sistema internacional e as nossas diferentes sociedades, gerando fenômenos não-lineares e caóticos, como os descritos nesta edição do GEAB e em edições anteriores. Como enfatizamos em setembro de 2010, vamos nos concentrar no fato de que o principal entre esses fenômenos será a entrada dos EUA em uma fase de austeridade, com início na primavera de 2011. Mas também cabe lembrar que uma das surpresas dos próximos dezoito meses pode ser simplesmente o anúncio de que a economia chinesa ultrapassou a economia dos EUA, a partir de 2012, como o Wall Street Journal de 10/11/2010 indica no seu relatório sobre a análise do Conference Board (24).

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Notas:

(1) Essas datas correspondem principalmente ao período em que a maioria dos líderes dos maiores países do G20 enfrentam eleições. Essa é uma condição necessária (embora claramente não seja suficiente, uma vez que nada é certo, mesmo depois de 2012-2013: representa, simplesmente, uma nova janela de oportunidade), para que se alcance um compromisso e uma abordagem coordenada de se reformar o sistema monetário global. Entretanto, para o LEAP/E2020, veremos nada mais do que tentativas fracassadas e / ou testes de idéias irrealistas antes dessa renovação quase total da liderança mundial. E entre as idéias que nunca vão sair do chão está uma proposta para regular a exportação dos países geradores de excedentes. Tal proposta vem de um país com grandes dificuldades comerciais, ou, mais precisamente, em uma posição de fraqueza – logo, sem qualquer chance de ser levada a sério. Sua relevância (altamente duvidosa, como o Asia Times de 27/10/2010 enfatiza) aparentemente não é a questão. Quanto à janela de oportunidade 2012-2013, consulte os GEABs anteriores e as previsões e cenários descritos por Franck Biancheri em “Crise Mundial, o Caminho para o Mundo a Seguir” para saber mais sobre esse tema. Fonte: Anticipolis.

(2) Assinantes GEAB já sabem disso há vários meses.

(3) Com a inflação oficial subindo para 4,4% (um recorde de dois anos), Pequim não vai ficar sentada e aceitar os riscos de inflação exportada pelo Fed. Fonte: Diário da China, 27/10/2010; China Daily, 11/11/2010

(4) Até mesmo as Filipinas, uma ex-colônia dos EUA controlada diretamente por Washington, deixaram claro o seu descontentamento. O presidente Benigno Aquino chegou ao ponto de dizer que junto com as Filipinas, até Singapura e Tailândia estavam sofrendo os efeitos negativos da decisão do Fed. Fonte: BusinessInquirer, 05/11/201

(5) Os outros parceiros europeus expressaram um silêncio eloquente diante dessa avalanche de críticas aos EUA. Na verdade, essa é outra lição a ser aprendida pela forte reação à decisão do Fed: mesmo aliados tradicionais dos Estados Unidos reagiram negativamente, e alguns deles, como a Alemanha e os países da ASEAN, foram alguns dos mais agressivos. Consequentemente, até os editores do The Telegraph do Reino Unido, um papel muito apegado ao seu "irmãozão americano", agora se permitem falar sobre suas dúvidas em relação à sabedoria das decisões do Fed e estão prevendo o fim da era do dólar. Fontes: Telegraph, 4/11/2010; Telegraph, 5/11/2020

(6) Como muitas economias em perigo de superaquecer, a Austrália continua a elevar suas taxas de juros para combater o efeito "Fed" de fortalecimento do dólar australiano contra o seu homólogo dos EUA. Da mesma forma que o dólar canadense e o franco suíço, a moeda australiana atravessou a paridade, com a moeda dos EUA em queda livre. A Índia copiou a abordagem da Austrália. Fontes: Telegraph, 2/11/2010; Wall Street Journal, 2/11/2010

(7) Esta é uma ilustração perfeita do ótimo artigo de Michael Hudson em CounterPunch, de 11/10/2010, intitulado "Por Que os EUA Começaram uma Nova Guerra Mundial Financeira - e Como o Resto do Mundo Vai Reagir".

(8) Como Doug Noland escreveu em 11/5/2010 no seu sempre excelente Credit Bubble Bulletin, "Agora os políticos e tomadores de decisão do mundo devem estar de saco cheio". E estão. Trata-se de muito mais do que o simples confronto sino-americano sugerido por um divertido clip de rap sobre o tema da disputa entre o USD e o renminbi. Fonte: NMA World Edition, 10/11/2010.

(9) E é preciso também mencionar o número crescente de pessoas (inclusive dentro do Fed) expressando uma preocupação crescente sobre a deterioração do balanço do Fed. O gráfico abaixo mostra que os seus "ativos" são, de fato, mais do que preocupantes: as hipotecas emitidas por Fannie Mae e Freddie Mac, bem como participações nas ações dessas agências quase-governamentais; há, além disso, as ações da AIG e do Bear Stearns. Trata-se de "ativos fantasmas", que valem praticamente nada. Quanto ao resto, se o Fed antes costumava simplesmente pedir os conselhos dos seus primary dealers antes de decidir o volume de compras de papéis do Tesouro, agora vai ter que aprender a consultar os outros bancos centrais. Fonte: Bloomberg, 28/10/2011

(10) Como Liam Halligan disse tão bem, no Telegraph, de 06/11/2010, usando uma imagem que o GEAB não teria desprezado: os EUA estão passando por seu próprio "Suez Econômico". Está se referindo, naturalmente, aos eventos de 1956, quando duas potências coloniais tradicionais, o Reino Unido e a França, montaram um golpe militar para tentar impedir a nacionalização do Canal de Suez pelo Coronel Nasser ... e tiveram que desistir bruscamente quando os EUA e a URSS, brandindo sua recém-adquirida posição de líderes mundiais, sinalizaram que se opunham à iniciativa. "Suez" marcou a realização generalizada de que a era colonial acabara e que os poderes do passado não seriam os do futuro. O paralelo que Liam Halligan traça com os nossos tempos é muito pertinente.

(11) E eles estão longe de concordar unanimamente com Ben Bernanke. O presidente do Federal Reserve de Dallas disse claramente que acha a atual política do Fed um erro. Fonte: 24 / 7 WallStreet, 11/8/2010

(12) Goldman Sachs estima que USD 4 trilhões de flexibilização quantitativa (quantitative easing) será necessário para compensar a fraqueza da economia dos EUA. O preço da austeridade e os constrangimentos externos vão ser enormes. Fonte: ZeroHedge, 24/10/2010

(13) Mesmo dentro os EUA, preocupações estão sendo manifestadas quanto à natureza altamente perigosa das políticas do Fed, chegando ao ponto de perguntar se o Fed não poderá acabar desencadeando uma nova Guerra da Secessão. Fonte: BlogsTimeMagazine, 19/10/2010

(14) Assim, mesmo na Alemanha, que foi menos afetada do que outros pelas consequências da crise. Fonte: Reuters, 13/11/2010

(15) Isso também vale para as comunidades locais, que, como a França com os seus departamentos, estão começando a encontrar-se em dificuldades financeiras insuperáveis. Fonte: L'Express, 20/10/2010

(16) Nossa equipe fez essa recomendação na primavera.

(17) Este GEAB Nº 49 oferece mais informações no capítulo sobre o duplo choque eleitoral franco-alemão de 2012-2013.

(18) Fontes: Spiegel, 26/10/2010; MarketWatch, 12/11/2010; RiaNovosti, 10/11/2010; IrishTimes, 11/11/2010; NewropMag, 18/11/2010

(19) A Europa verá o peso de sua preocupação com a proteção de suas fronteiras aumentar de forma inversamente correlata com o desempenho do comércio mundial, que tem indicadores compilados pelo Global Trade Alert.

(20) Fonte: Le Figaro, 11/11/2010

(21) Este é o incidente que ocorreu perto das ilhas Senkaku / Diaoyutai. Fonte: Global Research, 6/10/2010

(22) Uma variedade de outros incidentes simbólicos ocorreu, indo além do nível regional. Por exemplo, o ranking da China como número 1 em supercomputadores, uma posição arrancada aos EUA, que o detiveram desde o tempo dos primeiros computadores, depois da Segunda Guerra Mundial. Fonte: Le Monde, 28/10/2010

(23) Em Outubro de 2010, as vendas de carros novos foram as piores em 42 anos. Fonte: Asahi Shimbun, 3/11/2010

(24) Com base na paridade de poder aquisitivo, essa análise coincide com as análises realizadas pela equipe do LEAP/E2020 e indicadas no GEAB Nº 47, de que o PIB dos EUA está superestimado em cerca de 30%.

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