terça-feira, 16 de novembro de 2010

Opressão Financeira


Ben Davies
Chefe de operações da RBS Greenwich Capital, em Londres, onde administrava uma carteira macro. Começou sua carreira em 1995, no mercado de renda fixa do Credit Lyonnais, passando para o IBJI como um especialista de renda fixa e, finalmente, para Greenwich Capital, em 1999. Formou-se pela Loughborough University em Contabilidade e Economia. Ben Davies e Mark Mahaffey, ex-colegas na RBS Greenwich Capital, estabeleceram a Hinde Capital no início de 2007, com foco no setor de metais preciosos e commodities.

Publicado em King World News


Postado por Marco Aurélio

Ben Davies acaba de publicar um excelente relatório, chamado "Não Existe o Perdão Geral de Dívidas". No novo artigo, Ben fala sobre a dívida global, austeridade, redução da dívida, pensões, discorre sobre quando o jogo termina e muito mais. Abaixo, uma parte do relatório de Ben, com um link na parte inferior para o documento inteiro.


Não Existe o Perdão Geral de Dívidas

O mundo tem um excesso de dívida.

No livro do Levítico (Antigo Testamento), diz-se que um ano jubilar (de perdão de dívidas) ocorre a cada cinqüenta anos, quando os escravos e os prisioneiros seriam libertados e as dívidas, perdoadas. Hoje não existe esse perdão geral.


Desalavancagem: Crescimento, Austeridade

Desvalorização ou Moratória (Default)

"O capitalismo sem panes é como a religião sem pecado."
Charles Kindleberger, Manias, Pânicos e Crashes

Como se livrar da dívida sem um perdão?

Desalavancagem:

1. Crescimento como solução: os EUA pós-Segunda Guerra, o Japão pós-1989

2. "Aperto de cinto": Escandinávia na década de 1990, Coréia do Sul, Malásia após 1997

3. Desvalorização cambial: Gold Reserve Act nos EUA em 1934, Reino Unido 1949, 1967, (2008?)

4. Moratória explícita: a Rússia em 1998, a Argentina 2002-08


Redução da Dívida Global:

O que você deve fazer?

1. Cortar despesas com direitos adquiridos, como pensões

2. Reduzir as taxas de imposto marginal sobre a renda e os lucros das empresas, para estimular o crescimento.

3. Aumentar os impostos sobre o consumo para reduzir os déficits.

4. Dar baixa em recebíveis, seguindo a tendência de queda nos preços dos ativos.

5. Reformas estruturais - mudanças na lei e na tributação.
Redução da Dívida Global:

O que realmente acontece

Opressão Financeira:

1. Incentivar (obrigar) os bancos comerciais a manter a dívida pública e condenar os investidores em títulos a juros reais negativos.

2. Bancos centrais cortam taxas de juro para além das taxas de "mercado"

3. Default explícito sobre os compromissos da dívida para grupos politicamente fracos ou credores estrangeiros.

4. Default implícito - inflar vis-à-vis a flexibilização quantitativa (quantitative easing) e desvalorização cambial

5. Elevar o valor dos ativos de risco maior via a flexibilização qualitativa -  por exemplo, o Programa de Aquisição de Ativos o Reino Unido.


Para ler o resto do relatório, clique aqui.


KingWorldNews.com

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